A atriz Juliana Juliana Knust, que completa 40 anos esse ano, retornou aos palcos do teatro no papel de Marilyn Monroe, e contou a princípio, um pouco sobre a cobrança que recebeu durante sua trajetória artística.
“Comecei a trabalhar na TV muito nova. Já sofri pressões de todos os tipos. Já fiquei doente quando a cobrança deixou de ser dos outros e passou a ser uma autocobrança.Acreditei nessa loucura de que eu poderia sempre ser melhor do que eu estava naquele momento.
Além disso ela conta que tomou remédios para regular o apetite:”Tomei reguladores de apetite e fiz dietas mirabolantes. A pressão estética gera uma ansiedade incontrolável e baixa da autoestima. É preciso ter cuidado. É preciso ficar muito atento aos sinais de que as coisas estão saindo do seu controle. A sociedade está adoecendo”,confessou.
Atrás da grande artista americana havia uma mulher depressiva e que acabou morrendo muito jovem, por causa da depressão.
No entanto, diferentemente de Monroe, Juliana superou a depressão que teve em 2007 com o apoio da família.
“Tive depressão em 2007. Foi um momento delicado, mas tive muito apoio da minha família e tratamento médico adequado pra que saísse daquele quadro. Havia um desequilíbrio químico mesmo. Minhas taxas de serotonina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, estavam extremamente baixas. A medicação correta foi essencial para sair do quadro depressivo. E é importante falar que mudei bastante o meu estilo de vida depois disso, desde a alimentação à inclusão de prática de atividades físicas e autoconhecimento. Também tomo uma dose de sol diariamente.”
Cabelos brancos
Além disso, ao contrário da aparência jovial, Juliana sem medo, que por fim, assumiu os fios de cabelo branco.
“Eles é que resolveram me assumir (risos). Na realidade, no início da pandemia ficou complicado ficar indo ao salão a cada 15 dias. E como eu não sei pintar em casa, deu no que deu. Mas ainda não consegui me libertar nesse sentido, não. Tenho cabelos brancos desde os 20 anos e eles ainda me geram incômodo! E como eles aparecem cada vez mais rápido! Uma loucura (risos). Hoje em dia tenho conseguido aceitá-los melhor. Ficam por mais tempo na minha cabeça, mas ainda não cheguei nesse momento de “deixar rolar”, ver no que vai dar. Ainda não!”, assumiu a atriz.