Felipe Neto está com hemacromatose hereditária

Apesar de não ser grave, humorista já está em tratratamento.

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Felipe Neto diagnosticado com doença genética

O youtuber Felipe Neto, 33 ,descobriu recentemente que tem uma doença chamada hemocromatose incompleta heterozigótica,ou seja, hereditária.

“Não bastava depressão, doença de crohn e TDAH… Recentemente eu fui diagnosticado com hemocromatose incompleta heterozigótica”,  e disse mais: “Quando Deus me desenhou, ele tava de mau humor”, brincou.

Doença não é grave

Como o próprio humorista informou,a forma da doença que ele tem é incompleta portanto não se considera grave e pode ser tratado através de sangria.

“Não fiquem preocupados, o médico me informou que minha forma da doença é ‘incompleta’, o que significa que resulta em alta concentração de ferro (ferritina), mas não a ponto de ser um drama”,revelou.

Além disso ele fez um trocadilho:”Bom, isso é só mais uma prova de que eu sou o Homem de Ferro.”

A doença causa produção de ferro no organismo emasia,podendo com o tempo se depositar em órgãos vitais com coração e rins,causando cirrose.

Monitorar a vida inteira

“Vamos monitorar a vida inteira e manter dentro de um número ‘seguro’. Eu descobri a mutação genética no final de 2020, desde então venho tratando com meu médico e progredimos bem”.

Segundo Felipe Neto, o artista teve uma redução considerável do início do ano até esse mês.

“Em janeiro, minha ferritina estava em 642,9 ng/mL. O valor saudável é entre 30 e 400. Mas fomos reduzindo e no exame de semana passada bateu 455,7. TGP reduzimos de 103 (janeiro) pra 81 (junho) Gama GT tá boa – 42. TGO reduzimos de 57 pra 33”, celebrou.

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O que é hemacromatose hereditária ?

A hemocromatose hereditária é uma doença genética caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro (Fe) que resulta em lesão tecidual.

As manifestações podem incluir sintomas constitucionais, distúrbios hepáticos, miocardiopatia, diabetes, disfunção erétil e artropatia.

Além disso, é uma doença relativamente comum na população, e pode passar décadas sem apresentar nenhum indício.

No entanto,o diagnóstico é feito pelos altos níveis séricos de ferritina, ferro e saturação da transferrina, sendo confirmado por um exame genético.