Justiça quebra sigilo bancário de apóstolo Valdemiro.

O fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, apóstolo Valdemiro vira réu em novo processo por falta de pagamento de aluguel.

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Justiça quebra sigilo bancário de apóstolo Valdemiro.
Apóstolo Valdemiro, líder da igreja mundial

A Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Assim a decisão desta quarta-feira, 16, é em relação a uma dívida de um aluguel onde funcionava um templo da Mundial em Carapicuíba.

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Entretanto a ação atinge também as contas do ex-presidente da igreja Mateus Machado de Oliveira.

Assim a juíza que cuida do caso afirma que as investigações devem “apurar eventual confusão patrimonial” entre as contas de Valdemiro Santiago e da Igreja Mundial.

o que Diz a Justiça

Ainda segundo a justiça Valdemiro, deverá apresentar as três últimas declarações de imposto de renda, inclusive “pólo passivo”.

Assim sendo o proprietário do imóvel de Guararema pretende que o apóstolo, assim como o atual presidente da igreja pague a dívida.

Eventualmente o dono do imóvel cobra na justiça o valor de 248 mil reais, entre alugueis vencidos e encargos.

Igreja Mundial e suas dívidas 

A principio essa não é a primeira vez, neste ano, que o apóstolo Valdemiro se envolve em problemas judiciais por causa de dívidas da Igreja Mundial.

Sempre pelos mesmos problemas: alugueis não pagos pela Igreja. Já em Fevereiro a juíza  Monica Di Stasi também havia autorizado a quebra de sigilo bancário de Valdemiro e Mateus.

Para evitar a determinação judicial a Igreja Mundial do Poder de Deus, depositou em juízo cerca de 55 mil reais para pagamentos de alugueis atrasados.

Após o pagamento dos aluguéis atrasados, a igreja pediu à juíza que o autor possa sacar o dinheiro e que o processo fosse extinto, já que perdeu a causa de existir, que era a cobrança do débito.

A Igreja Mundial não contesta a dívida com o locador do imóvel, mas questiona os valores cobrados. Afirma que seriam R$ 202 mil, e não R$ 248 mil.